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Polêmica em torno dos recursos do Fundeb em Coaraci chega à câmara de vereadores

Professores dizem que os R$ 287 mil, recebidos em abril, devem ser rateados; governo nega.

Vereador Neto da Colina (presidente da câmara)chegou a afirmar que, se ficar comprovada a legalidade do rateio, ele mesmo disponibilizá advogado. 
Nesta segunda-feira (29), o secretário de educação do município de Coaraci, senhor José Waldir Carvalho, juntamente com o presidente da APLB Sindicato, Eduardo Soares, participariam da sessão ordinária na câmara de vereadores, onde discutiriam a questão do rateamento ou não dos recursos do Fundeb, recebidos pelo município, no mês de abril deste ano. No entanto, nem o secretário, nem o presidente do sindicato compareceram, por motivos justificados por meio de correspondências.

Na carta enviada à mesa diretora da casa, o secretário de educação, Waldir Carvalho, alegou que estava em Salvador resolvendo problemas pessoais e da secretaria, e solicitou que a câmara, em uma próxima convocação, agendasse um dia que não fosse segunda-feira, por ele neste dia ter compromissos profissionais. Mas o presidente da casa, vereador Neto da Colina, intimou: “Isso é uma convocação e ele vai ter que vir em dia de sessão ordinária, na segunda-feira... Essa casa merece respeito!”.

Uma nova convocação foi feita e o encontro entre edis, representantes dos professores e governo deve ocorrer na próxima sessão legislativa.

O motivo da convocação feita pela câmara é o questionamento da categoria, quanto ao não rateamento de uma verba do Fundeb, recebida pela prefeitura, no valor de R$ 287.544,36 referente a uma complementação do ano 2010. Os professores entendem que estes recursos deveriam ser rateados por se tratarem de dinheiro da educação. Já, segundo a administração, não há porque ratear, já que os recursos se referem ao ano 2010, o qual já teve sua folha devidamente quitada.

Na última quinta-feira, em seu programa de rádio semanal, a prefeita Josefina Castro acrescentou que os municípios que estão rateando esses recursos é porque não atingiram a meta de 60% de gastos com a folha, estabelecido por lei, e que não é o caso de Coaraci.

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