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Problema antigo, medo recente

Na semana em que mais uma vez a policia invade um complexo de favelas no Rio de Janeiro fica a pergunta: Até quando iremos nos deparar com as consequências drásticas de um problema tão sério que é a violência? Quantas Marias, Pedros e Antônios terão que morrer para que uma medida séria seja tomada? Por quantos bandidos “Nens” da vida ainda teremos que nos amedrontar? 

E em meio a toda essa confusão de traficantes, polícia, troca de tiros e sangue há profissionais da comunicação que, com muita coragem levam a informação para as pessoas, que reféns do próprio medo, ou não, se tornaram prisioneiras das suas próprias casas. Câmeras de segurança, cercas elétricas, seguranças na porta, carros blindados, tudo isso são indícios de uma sociedade muito amedrontada. 

Esses profissionais da comunicação, pela busca da notícia, muitas vezes pagam com a própria vida, e não é literalmente falando, é FISICAMENTE falando, MORTALMENTE falando. Profissionais como o jornalista Tim Lopes, da TV Globo, assassinado há 9 anos por traficantes no Rio de Janeiro, e recentemente o cinegrafista da TV Bandeirantes Gelson Domingos, morto por um tiro de fuzil disparado pelos bandidos, são exemplos disso. 

E a pergunta continua: Até quando? 

Há aqueles que ainda argumentam: “Mas o cinegrafista da Band estava com um colete à prova de balas!” Sim... mas a prova de que balas? De qual tipo? Das dos traficantes é que não era porque eles usam armamento de guerra. Uma guerra onde todos perdem, principalmente, o cidadão de bem. 

Luíse Betriz – Estudante de Comunicação Social da UESC.

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