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Agora eu fiquei doce...

Por Genisson Santos 

Não, não... ainda não fiquei doce (doce, doce, doce...), muito menos estou por aí tirando onda de Camaro amarelo. O título é apenas sugestivo. E como é impressionante a capacidade que a música, o teatro, a internet e, principalmente, a televisão tem de nos influenciar, não é mesmo? Influencia e entra na vida das pessoas com grande facilidade, em muitos casos pautando as ações das mesmas. Será a vida imitando a arte, ou a arte a imitar a vida a todo o momento? 

A brincadeira inicial com a música que está por aí, nas paradas de sucesso, é apenas para florear uma breve reflexão sobre a industrialização das ações humanas na pós-modernidade. Ou melhor, a capitalização das Relaçõe$ $ociai$. 

Esta historinha do cara que fica “doce, doce... feito caramelo” só porque está de “Camaro amarelo” pode ser comprovada na vida real. Aliás, esta afirmação chega a ser “bestial”, de tão óbvia, mas é preciso reafirmá-la. 

As pessoas estão valorizando cada vez mais o ter (R$), em detrimento do bem mais precioso para Deus, que é a vida, o outro, o ser humano. Valores morais e éticos são facilmente esquecidos, ou apagados da memória (curta memória!), diante de duas ou três notas de dinheiro ou diante de um cheque assinado (quem sabe em branco, hein?). Ultimamente a vida, as pessoas, têm custado tão pouco... o mundo pós-moderno tem promovido uma verdadeira liquidação de caráter. Uma verdadeira “coisificação” das pessoas. E isso é muito triste, lamentável! 

É preciso resgatar o verdadeiro sentido da vida. Andar na contramão do capitalismo pessoal, transgredir o sistema, colocar as coisas, os objetos e as pessoas em seu devido lugar. Aí, sim, o mundo será mais "dodododo doce".  

#Genisson Santos é jornalista, bacharelando em Comunicação Social pela UESC e editor do Fato Entre Aspas.com.

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