A partir de novembro, em Salvador, o grupo Mundo da Intimidade oferecerá um curso com objetivo de desmistificar o sexo oral.
“As aulas serão voltadas principalmente para a área técnica, não só prática. Diversos especialistas vão lidar com o assunto: sexóloga, urologista, fonoaudióloga e terapeuta sexual, para trabalhar traumas e problemas”, explica Aline Castelo Branco, sócia da empresa.
Apesar do sucesso que seu anúncio fez nas redes sociais, o projeto não é inédito. Rozana Rezende, sex trainer que dá cursos de Goiás ao Rio de Janeiro, explica que é muito procurada por mulheres que querem aprender mais sobre sexo oral.
“A maioria das mulheres têm dificuldades em ter uma boa qualidade de vida sexual, pois nunca ensinaram pra gente como funciona”, comenta.
A profissional conta que o maior problema é o preconceito em torno do sexo oral, o que dificulta a busca por boas informações.
Para Rozana, tudo que é relacionado à vida sexual tem que ser tratado com seriedade e sinceridade.
“Muitas mulheres se sentem desconfortáveis para fazer [sexo oral] no parceiro. Cursos são importantes para saber como funciona o corpo e, desse jeito, proporcionar e receber prazer”, diz.
Para a educadora sexual e diretora do Instituto Kaplan Maria Helena Vilela, uma coisa é certa: a principal busca da atividade sexual é a o sentimento de gratificação. “O sexo prazeroso é aquele que atende as necessidades de estímulo do outro”, explica.
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