Genisson Santos, de S. Paulo*
A cidade de Itajuípe, assim como Coaraci e outras cidadezinhas interioranas parece ainda estar sob os mandos e desmandos dos antigos barões do cacau. A política local ainda carrega arraigada em sua estrutura traços do coronelismo da velha república.
A violência a qual foi submetida a radialista itabunense Jaqueline Mendes e outros profissionais da imprensa, na última sexta-feira (noticiada aqui), é inaceitável e vergonhosa. Representa um acinte à liberdade de expressão e aos direitos individuais. É um tapa na cara da sociedade!
A agressão aos profissionais atinge a todos nós.
Dizem que a falta de argumentos é o primeiro passo para a violência. E é isso que parece estar acontecendo na pequena Itajuípe.
Não tendo a prefeita Gilka Badaró, argumentos para explicar as “traquinagens” com o dinheiro público, seus jagunços partem para a violência contra a mídia, que representa os olhos da sociedade.
Em nota, a radialista Jaqueline Mendes disse que não irá se intimidar e que espera por justiça.
E é isso! A prefeita tem que explicar os seus atos. E a Justiça tem que apurar e punir.
Tanto a agressão aos colegas comunicadores, quanto a possível roubalheira na prefeitura de Itajuípe não devem ficar impunes.
É preciso fazer cumprir a lei. Com todo o seu rigor. Com todo o seu império!
Ou será esta uma terra sem lei?
* Genisson Santos é jornalista MTE 72.584/SP, editor-chefe do Fato Entre Aspas.
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