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"Vagina não transforma mulher em ser humano", José de Abreu ataca Regina Duarte

Em novo ataque violento à atriz e secretária da especial da Cultura, Regina Duarte, o ator José de Abreu desceu ainda mais baixo. 

Ele enviou áudios à jornalista Mônica Bergamo, da Folha, onde profere as ofensas. "Vagina não transforma uma mulher em um ser humano", dispara o ator.  

Em outro trecho Abreu diz que não respeita quem apoia o governo Bolsonaro.

"Não dá para respeitar quem apoia o Bolsonaro. Eu não tenho o menor respeito. Para mim não interessa se é homem ou mulher. Não pode. Não pode. Fascista a gente trata no cuspe. Não há como considerar o fascista um ser humano. E quem apoia fascista, fascista é", declarou.

FALA DE ABREU É MACHISTA 

Vários políticos criticaram nas redes sociais, as falas do ator global.

O deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) destacou o silêncio dos partidários da esquerda em relação aos ataques sofridos por Regina Duarte desde que decidiu aceitar o convite do presidente para assumir a secretaria.    
  
"Com o mais escroto destemperamento o José de Abreu volta a atacar a nova Secretária de Cultura, Regina Duarte. Engraçado é como a esquerda fica em silêncio com todo o machismo do global. Devo dizer aqui que não estou verdadeiramente surpreso sobre isso", destacou. 

Marco Feliciano (PSC-SP) foi outro que falou: "E Maria do Rosário vai ficar quieta enquanto o covarde José de Abreu esculacha a mulher/mãe/trabalhadora/artista Regina Duarte? É aceitável o nível dos ataques, dizendo que 'vagina não transforma fascista em ser humano'? Então para ele Regina não é um ser humano? Eu processava!". 

PROCURADOR DA REPÚBLICA DIZ QUE ACIONARÁ MINISTÉRIO PÚBLICO 

O procurador da República Ailton Benedito também rechaçou a violência de José de Abreu e disse que encaminhará ofício ao Ministério Federal de São Paulo para que sejam tomadas medidas contra as ofensas. 

"Odiosa ofensa contra todas as mulheres. Se as feministas defendessem, de fato, as mulheres contra toda forma de violência, rechaçariam essa ignomínia. Que o Ministério Público e as demais instituições tomem as providências cabíveis nas suas atribuições", escreveu ele. 

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