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Eliana Calmon diz que presidente Bolsonaro está 'emocionalmente desequilibrado'

FOTO: REPRODUÇÃO

Bahia Notícias - A ministra aposentada do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon entende que o presidente Jair Bolsonaro, no momento, está "emocionalmente desequilibrado". Sondada para o posto de vice na chapa à prefeitura de Salvador do vereador Cezar Leite (reveja aqui), Calmon comentou também que não vê razões para o impeachment do presidente. 

"Fico preocupada pois o presidente foi muito cobrado, houve uma resistência sistemática, e não querer conversar com o Congresso, e ele ficou refém do ponto de vista econômico. Isso trancou todas as possibilidades do Paulo Guedes. Houve resistência da maioria da imprensa. Isso fez com que ele se desequilibrasse, ele está emocionalmente desequilibrado", disse em entrevista à Rádio Sociedade. 

Apesar do "desequilíbrio", Eliana diz ser democrática e pontou que respeita a Constituição. "Esta questão do desequilíbrio emocional, pode ser passageira. Temos que dar um voto de confiança para ver se ele consegue governar. Pelo ponto que chegou eu acho difícil", explicou nesta quarta-feira (20).

A ex-corregedora Nacional de Justiça sustentou também o presidente está buscando apoio a qualquer preço, e se direcionado aos braços do 'centrão'. "Nós conhecemos eles [centrão] das páginas policiais", disse.

Já sobre a desavença entre o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro e Bolsonaro, Eliana entende que Moro "estava justificando naquilo que lhe era devido". "Moro quis se resguardar em participações do presidente em situações que não eram permitidas", disse durante a entrevista.

Calmon sustentou que a quebra entre Moro e Bolsonaro aconteceu pois a eleição do presidente da República se deu pelo fato dele sinalizar um Brasil diferente. 

"Onde teríamos um combate a corrupção, que foi mostrada pela Lava-Jato. Deu-se o aval nesta política direcionada com a chegada do ex-juiz Sérgio Moro. Foi percebido que ele foi boicotado pelo próprio presidente e não conseguiu avançar", finalizou.  

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