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Podres poderes

Mais uma vez eles apareceram: escândalos, corrupção, sonegação, lavagem de dinheiro, e etc... O cenário político mais uma vez põe às claras o seu lado fétido. E nós cidadãos, onde ficamos? Ficamos, claro, do lado mais confortável: na terceirização das responsabilidades, afinal “prefeito, governador, presidente são todos culpados”! “São todos ladrões corruptos”! Mas o erro está neles ou em quem os coloca no poder? A responsabilidade é dos dois! 

Infelizmente a capital Brasília, que foi planejada e construída no centro do Brasil, justamente para se ter uma “visão geral do país”, hoje é sinônimo de escândalos e corrupção. E nós, o que fazemos? Fazemos piada, ridicularizamos os governantes, tiramos um sarro da cara da presidente, justamente porque está impregnado na gente o sentimento de fracasso, de impotência, de que a única forma de se vingar dos corruptos é os fazendo de palhaços. Mas quem é que está sendo lesado, roubado e enganado nessa história? Quem está sendo os verdadeiros palhaços em questão? Nós! 

E os políticos corruptos vão seguindo, exercendo seus podres poderes. “Exercer podres poderes é absolutamente comum”. “Roubar, mas fazer algo pelo povo também é tão comum...” E se é comum nós não devemos nos preocupar? Claro que sim, pois ser comum não quer dizer que seja normal. E o que nós mais temos são as anormalidades. 

Temos anormalidades na nossa democracia, na hora de escolher os nossos representantes no governo, temos anormalidades no momento de lidar com problemas relacionados ao poder publico. Escândalos na política realmente são comuns, mas há algo que não pode continuar comum também: a nossa omissão diante disso tudo. 

Luíse Beatriz é estudante de Comunicação Social da UESC.

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